Ideário arminiano. Abordagens sobre a teologia clássica de Jacó Armínio: suas similaridades, vertentes, ambivalências e divergências.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Convicções de um anunciador do evangelho.

Vinde a mim todos os cansados.
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Laerço dos santos
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Ao meditar na palavra de Jesus, fico cada vez mais convicto da segurança que suas palavras transmitem a todos os seres humanos que procuram refúgio e garantia a sua vida aqui e além túmulo. O Senhor Jesus nos garante em muitíssimas vezes que aquele que vier a Ele, de maneira nenhuma será lançado fora ou condenado, pois Ele é o Bom Pastor. Disse Ele:
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1- se alguém entrar por mim salvar-se-á.
2- Dou a minha vida pelas ovelhas
3- E conheço as minhas ovelhas e das minhas sou conhecido.(Jo,10.9,11,14)
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“Jesus” é a segurança que o pecador necessitado encontra, a fonte para toda a humanidade carente de salvação. Nenhum homem por si mesmo se salva, mas, através dessa ponte posta entre Deus e ele, é que o mesmo tem o acesso ao céu. Jesus Cristo é essa ligação. Ninguém vem ao Pai, se não por mim, disse Jesus (Jo 14:6).
A graça salvadora tem se estendido a humanidade (Tt 2.11) de geração a geração numa sinfonia especial, convidativa, a dizer continuamente: Quem tem sede, venha a mim e beba! (Jo. 7:37,38). Esse sublime convite significa que ao homem é dado o direito de escolha para a salvação, “Quem tem sede”... Quem crer em mim... Quem crer e for batizado será salvo... (Mc. 16. 16.)
Podemos entender pela palavra de Deus que a salvação do homem depende de sua escolha pessoal, é respeitado o seu livre arbítrio. O evangelho é estendido a toda humanidade. Conforme a parábola do semeador, uns recebem, mas não se firmam e deixam; outros recebem e permanecem; deixando notório que Deus respeita a escolha, (o livre arbítrio) de cada um.
Vejamos essa expressão de Cristo: Ide e pregai o evangelho a toda criatura... Ide e ensinai a todas as nações... (Mc. 16. 15, Mt. 28.19). Aquele que permanecer até o fim será salvo... Sê fiel até a morte... Eis que estou a porta e bato, se alguém abrir... (AP 3.20)
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Portanto vejo com muita clareza na palavra de Deus que a salvação é dada como a Graça de Deus ao homem, envolvida com a escolha de cada um, havendo sempre o condicional divino para a humanidade - se aceita ou não a essa Graça, (Favor de Deus).
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A imensurável graça.
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Diante de tantas questões citadas com respeito a mesma tese em apreço, vejo que a mais sublime de todas as convicções, sendo o cerne da crença do homem (esperança da salvação) é a nossa fé imorredora, sendo esta fé cultivada pelo processo da confiança em um Deus que não falha nas suas atuações e decisões, pois é justo, perfeito e amoroso.
Partindo desse princípio, de sua personalidade e caráter, podemos ter certeza na percepção que servimos a um Deus piedoso e misericordioso. A partir disso, podemos ter a mais alta convicção que não houve e nem haverá lugar dentro de uma sensata ideologia, que em contraste com a afirmativa das Escrituras, venha crer nesse contra senso, de um Deus que tenha feito dois distintos grupos humanos , como tendo cartas marcadas,"um grupo com privilégio da benção da salvação e outro grupo já sentenciado à perdição eterna, portanto condenado a sentença da condenação por um capricho divino.
Não posso acatar essa drástica ideologia e corrente inescrupulosa e aceitar da pessoa tão amável, sensível e amorosa que é o nosso Deus, que nos escritos do Evangelho e nas cartas de São João é apresentado com Deus de amor, que se entrega e sofreu em nosso lugar – a forma em que nela Ele é apresentado. Contra esta teologia apresento a expressão profunda de São João: Deus amou o mundo (mundo/humanidade.) de tal maneira que deu o seu único Filho (Jo 3.16.). Não consigo ver nos textos sagrados um Deus diferente , se não o Deus de amor, que ama e amou o mundo inteiro.
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Que o Espírito que sonda o mais oculto e o profundo, possa trazer-nos a tona os mistérios revelados do santo Evangelho. Que cresçamos na Graça e no conhecimento divino. Amém.
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Laerço dos Santos.
presbítero na AD de Pau Darco II
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Como Jacobus Arminius acredito que: "As Escrituras são a regra de toda a verdade divina, de si, em si, e por si mesmas.[...] Nenhum escrito composto por Homens, seja um, alguns ou muitos indivìduos à exceção das Sagradas Escrituras[...] está isento de um exame a ser instituído pelas Escrituras. É tirania, papismo, controlar a mente dos homens com escritos humanos e impedir que sejam legitimamente examinados, seja qual for o pretexto adotado para a tal conduta tirânica." (Jacobus Arminius) - Contato: lailsoncastanha@yahoo.com.br

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